Les Paul, aos 8 anos, aprendeu a tocar harmónica, passando para o banjo pouco tempo depois. O salto o banjo para guitarra foi num ápice e, aos 13 anos, já actuava como guitarrista profissional de country. A vida musical corria-lhe bem, decidindo abandonar a escola para se dedicar exclusivamente à música. Mais tarde dedicou-se ao jazz, western e hilldilly. Gravou o seu primeiro álbum em 1936, chegando a tocar com grandes nomes da música internacional, como são o caso de Nat King Cole e Louis Armstrong.
Como produtor e inventor, revolucionou o mundo da música ao desenvolver um processo de gravação multi-pista, ou seja, não era necessário estarem todos os músicos presentes a tocarem ao mesmo tempo, permitindo os artistas passarem a gravar vários instrumentos em momentos separados.
Mas a sua vida de inventor vai ficar sempre marcada à sua maior e melhor criação, o modelo de guitarra que ele concebeu e que passou a ser comercializada pela marca americana Gibson, precisamente a Gibson Les Paul. Estávamos no ano de 1955 e, esta invenção abafou completamente uma guitarra mítica, uma das primeiras eléctricas que ele próprio também concebeu, a The Log, no final dos anos 30 do século XX. A Gibson Les Paul é detentora de uma beleza estética e sonora que faz dela como uma das guitarras mais famosas de sempre. Este modelo é tão importante no panorama musical que, em 2005, foi leiloada uma das primeiras Les Paul a serem feitas, por 32.000€.
Les Paul, como músico, teve sucessos atrás de sucessos juntamente com a sua mulher, Mary Ford, sendo os mais conhecidos ‘How High The Moon’, ‘Lover’ e ‘Nola’. Ganhou um total de 36 discos de Ouro, entre 1949 a 1962, e foi vencedor de 2 Grammys, em 2006, graças ao cd intitulado ‘Les Paul & Friends: American Made, World Player’.
Não interessa a causa de morte. Quis somente referir as coisas boas da vida deste grande homem da música. Quem me conhece sabe perfeitamente o gosto que nutro pela Gibson Les Paul (estampado no pseudónimo neste blog), portanto, pela minha parte, o meu muito obrigado a este grande homem.
O Rei morreu, viva o Rei.
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